Caused by a politico-diplomatic problem between the Democratic Republic of Congo (ex Zaire) and the Republic of Angola, the RDC is expulsing about 16000 angolans living in the border areas of Congo for more than 20 years.
From a day to another, the Congo's pushed the population out of its houses and out of the country.
The persons had to leave without the possibility of carring so many things and take care of their houses and animals. The movement of persons started to arrive in the north of Angola some days ago. The question will be a new humanitarian emergency unknowed to the international community but helped by the local organisations (caritas has already started to work).
Movement of persons will concern also the area in which I'll work from wensday.
Let's see what happen.
Article from the "Jornal de Angola" of 11-10-09 (portuguis language):
Angolanos expulsos passam dos 16 mil
Víctor Mayala | Luvo -
O número de angolanos expulsos da RDC a partir dos postos fronteiriços da província do Zaire ultrapassou os 16 mil, segundo fonte da Angop. A região do Luvo, com mais de 10 mil, é a que regista a maior concentração de cidadãos nacionais que viviam no país vizinho.
São famílias inteiras que regressam com os bens que puderam transportar com as próprias mãos. Muitas delas viviam na RDC há mais de 30 anos, e agora são recebidas pelas autoridades do Luvo, que as encaminham para os centros de acolhimento, no posto fronteiriço local, e para a aldeia “Mamã Rosa”, onde o Ministério da Assistência e Reinserção Social criou condições logísticas e de habitabilidade.
Cidadãos ouvidos pela nossa equipa de reportagem relatam que nas zonas em que viviam, a própria polícia congolesa desencadeou uma recolha de casa em casa, sem que lhes fosse dado tempo de levar os seus haveres.
Alberto Simão, de 56 anos de idade e natural da Caála, província do Huambo, conta que o responsável da comuna de Songolola, região de Baixo Congo, deu 24 horas para que todos os angolanos ali residentes regressassem ao seu país de origem. “Não fui a tempo de recolher todas as minhas coisas, apenas arrumei algumas roupas, porque não podia levar muito peso, porque vim a pé de Matadi até à fronteira do Luvo”, conta.
Lando Pedro, também expulsa, mãe de dois filhos, um com apenas seis meses, lembra as peripécias por que passaram durante os dois dias de caminhada até atingirem a fronteira do Luvo, sem dinheiro para poder comprar alimentação. “Fomos vaiados nos bairros congoleses por onde passamos. Muitos congoleses proprietários de viaturas, não aceitavam que os seus carros nos transportassem”, relata sem esconder a tristeza.
Entretanto, algumas instituições religiosas vão se mobilizando para acudir as populações em dificuldade. O padre André Justino Futy, da Caritas de Angola, e o pastor Gaspar Quicuambi, da Igreja Universal do Reino de Deus, deslocaram-se ao Luvo para entregar produtos alimentares
Víctor Mayala | Luvo -
O número de angolanos expulsos da RDC a partir dos postos fronteiriços da província do Zaire ultrapassou os 16 mil, segundo fonte da Angop. A região do Luvo, com mais de 10 mil, é a que regista a maior concentração de cidadãos nacionais que viviam no país vizinho.
São famílias inteiras que regressam com os bens que puderam transportar com as próprias mãos. Muitas delas viviam na RDC há mais de 30 anos, e agora são recebidas pelas autoridades do Luvo, que as encaminham para os centros de acolhimento, no posto fronteiriço local, e para a aldeia “Mamã Rosa”, onde o Ministério da Assistência e Reinserção Social criou condições logísticas e de habitabilidade.
Cidadãos ouvidos pela nossa equipa de reportagem relatam que nas zonas em que viviam, a própria polícia congolesa desencadeou uma recolha de casa em casa, sem que lhes fosse dado tempo de levar os seus haveres.
Alberto Simão, de 56 anos de idade e natural da Caála, província do Huambo, conta que o responsável da comuna de Songolola, região de Baixo Congo, deu 24 horas para que todos os angolanos ali residentes regressassem ao seu país de origem. “Não fui a tempo de recolher todas as minhas coisas, apenas arrumei algumas roupas, porque não podia levar muito peso, porque vim a pé de Matadi até à fronteira do Luvo”, conta.
Lando Pedro, também expulsa, mãe de dois filhos, um com apenas seis meses, lembra as peripécias por que passaram durante os dois dias de caminhada até atingirem a fronteira do Luvo, sem dinheiro para poder comprar alimentação. “Fomos vaiados nos bairros congoleses por onde passamos. Muitos congoleses proprietários de viaturas, não aceitavam que os seus carros nos transportassem”, relata sem esconder a tristeza.
Entretanto, algumas instituições religiosas vão se mobilizando para acudir as populações em dificuldade. O padre André Justino Futy, da Caritas de Angola, e o pastor Gaspar Quicuambi, da Igreja Universal do Reino de Deus, deslocaram-se ao Luvo para entregar produtos alimentares
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